domingo, 30 de julho de 2006

URBES FAVELA - Velocitate pueril


De 26 a 29 de janeiro, Fortaleza assistiu ao multiculturalismo na dança de quase 300 crianças e adolescentes que mesclaram, durante quase 60 minutos de apresentação, o diálogo corporal e o lirismo farto de Manuel Bandeira em sua poética. Os meninos atendidos pela Escola de Dança e Integração Social da Criança e do Adolescente (Edisca) transmitiram, em todas as oito exibições no Theatro José de Alencar com público máximo, a linguagem da favela urbana.

No espetáculo, música de rua, reggae de Marley e batidas estrangeiras que evidenciam a invasão de outros mundos aqui. "Idioteque", do Radiohead e Marisa Monte falaram a contemporaneidade das cidades abarrotadas de gente: "Take your money and run..."; são vidas que não precisam ser lembradas. São números que ficam a cargo e responsabilidade dos fuzis, o corpo imóvel carregado em uma cena comum, um balé nada inusitado.

O palco do teatro suportou os pés, os pulos e os gritos daqueles meninos e meninas que pedem não muito, aquela atenção de platéia já ajuda. Um ano de oficinas e trabalho diário intenso fez com que jovens moradores de bairros carentes de Fortaleza conhecessem a responsabilidade de todos os dias. Foi fixado ali um compromisso para com eles próprios, empenho nunca antes exigido. Afinal, o nada não pede esforço. As aulas de dança foram um ótimo pretexto para a inserção social e, de quebra, ainda passam a cultuar a rica integração de corpo e mente. Eles carregarão isso sempre.

Urbes Favela mexe com quem assiste, intriga o incômodo que a velocidade pueril sofre em conseqüência do imediatismo moderno, todos já são adultos e a lentidão mórbida os tornam zumbis desse tempo de sono que o país parece viver. Ninguém acorda por total. O PCC, em São Paulo, ainda tentou, mas o depertador foi reativado no snooze, mais uma vez. Incrementemos, então, nosso mundo onírico com as danças dos meninos carentes, ainda que pra eles nada daquilo fuja à sua crua realidade.

quinta-feira, 27 de julho de 2006

A história da própria cabeça é a dos nossos dias


"Eu devia ter uns 7 anos. A professora sempre mandava a gente fazer composição sobre estampa de vaca, estampa de pintinho. Uma vez ela disse: ' Hoje cada um vai fazer uma história da própria cabeça ' . Foi nesse momento que eu comecei a ser Nelson Rodrigues. Porque escrevi uma história tremenda, de adultério."
(Entrevista concedida à Revista Playboy em novembro de 1979).
Sem controvérsias, o melhor que o teatro moderno brasileiro já teve. Mais uma vez, minha nostalgia inexplicável de uma época a que não pertenci vem à tona. Desta vez, e como tantas outras, o Nelson me toma de supetão e eu queria estar em seu tempo, naquelas ruas onde as mulheres de vestido e batom vermelho usavam salto e mostravam as pernas, rebolavam e paqueravam segurando com charme a bolsinha da cor do vestido debaixo do braço, passo apertado, sempre com muito feminino no jeito.
Naqueles anos, quando as noções de casamento e adultério foram transpassadas, modificadas, os jovens casais eram empolgados pelo proibido. Na verdade, Nelson os movia por esse instinto. E pelo trágico que o permeia, encontramos ali a realidade social do brasileiro dos anos dourados que vivia algum sabor. Ele contava a história da vizinha, a traição do amigo de trabalho, os tragos dos jornalistas em crise de consciência moral diante da pressão ideológica. O topete do malandro e os afagos em camas de outros donos.
Falo disso porque, nos tempos de hoje, o vazio tomou conta de tudo. Não temos o impulso pelo proibido saudável, a individualidade enfraqueceu o amor trágico e os filhos são projetos pra depois. A programação reina e ninguém tem o prazer gratuito de levar uma brisa no rosto às 16h da terça-feira porque a agenda está lotada. A esposa e o esposo são papéis de antigamente.
O nosso maior dramaturgo exibia as farsas da gente, os cotidianos que viraram peças de sucesso com a identificação imediata. Sabia do amor maior (por isso o trágico), conhecia as fraquezas das relações do dia-a-dia, falava como ninguém da paixão que ferve. 25 anos depois de sua morte, eu apenas intento as emoções do seu gosto vivido. A seguir, um depoimento do quão real eram aqueles causos:
"Durante 20 anos, durante toda a década de 40 e toda a década de 50, fui um homem absolutamente só. Combatido, me chamaram de tarado, de cérebro doentio. Poucas pessoas, algumas exceções como Gilberto Freyre, José Lins do Rego e Manuel Bandeira, me estimulavam. Mesmo o Manuel Bandeira chegou pra mim um dia, quando eu e meus personagens éramos odiados, e disse: ' Nelson, por que você não faz uma peça em que os personagens sejam assim como todo mundo?' Eu respondi da forma mais singela: 'Mas, meu caro Bandeira, meus personagens são como todo mundo.' Porque uma coisa é verdade: quem metia ou mete o pau no meu teatro está procedendo como um Narciso às avessas, cuspindo na própria imagem. "
(Ao JB em 14/04/80)

quinta-feira, 20 de julho de 2006

Fadigar


Hoje o cansaço tomou conta de mim. E eu não sou das que conta isso com orgulho. A cafeína de todos os dias engana meu organismo aos poucos, e eu já não faço mais questão do controle. Pra quê? Os olhos só abrem para o agradável, as letras só ensaiam seu prazer. No vai-e-vem rotineiro, ouvir a boa música relaxa meu olhar, meu andar descansa e de repente eu me despreocupo. Esse escuro não condiz com a minha esfera, sou de cores.

OBS: Ao escrever sobre minha própria fadiga, meu principal ânimo acaba de vir me ver. Ele vai rir ao ler e entender tudo) .

É incrível. O esgotamento cessou. Vou para a última etapa do dia.

quarta-feira, 19 de julho de 2006

Sí, en español


Las letras de hoy no son las de siempre. Yo las tengo cariño e un cuidado que no es mío, por sinal. Las frases de ahora no son las de costumbre, ellas piden más. Yo les entrego lo más de mi, de todo lo que me gusta. Sí, estoy sorpresa por el todo. La película de los momentos son distintas de las usuales, el cuento cambió. Yo quiero ser la misma de siempre. Intento mis ganas usuales, los miedos consejeros, las voces que nunca dejaran de ser apenas sonido.

Una mujer latina solo sabe lo que es porque la sangre siempre joven evidencía. La sonrisa es una denúncia. Lo alegre de la danza contagía toda la gente y los colores son infinitos. El calor nos hace ser buenas, las mejores en cualquier paisage frío, hasta cuando somos solitas. Bella, fuerte, única. Mujer latina. Yo soy una.

terça-feira, 18 de julho de 2006

Fame triste


Tô com fome de bebida, fome de comida, fome de parida.
Apetite para a vida, a comida é tampa da ferida.
E se você quiser comer, peça a preferida.
Na ida, faltar-lhe-á a acolhida. Sentida. Pedida.
No final, a fome não é matada, ela só é vivida.

Sanduíches entristecem.

segunda-feira, 17 de julho de 2006

Vibratione


Ele é isso mesmo. Não há outro melhor termo para a definição de Marcelo Falcão. O cara detona quem tiver por perto, ainda mais se sua voz estiver vibrando através de gigantescos paredões de som. No dia 15 de julho, O Rappa fez show na capital cearense e contagiou até quem não conhecia a salada deliciosa de reggae, rock, samba e eletrônico. A casa de show com ar condiconado abafou a fumaça expelida. Enclausurados no ambiente, ficamos todos embriagados com o cheiro e o som suado.

Chorando a voz dos massacrados pelo sistema, Falcão fez quem estava ali sentir um pouco da dor dos que não têm vez. No contrabando de idéias que a banda assume praticar, fizeram o rapa, por algumas horas, na sujeira que contamina a massa social. Escancarando as mazelas políticas, a música vibrante denuncia as falsas autoridades do país. Em analogia perfeita, O Rappa as simboliza nos fardados que invadem a rua 25 de março da maior cidade da América Latina. Quem é o maior traficante dessa história?

Os cariocas ainda incrementam o palco com o grande relógio da Estação da Luz, em São Paulo, um dos edifícios-símbolos de um dos maiores centros comerciais do planeta. Os ponteiros não deixam esquecido o tempo que regra os habitantes metropolitanos e, ao fundo, o metrô com iluminação que dá idéia de movimento, a "minhoca de metal" do Brasil da Central. A cidade que não pára.

A banda justificou para os presentes o porquê do sucesso alavancado progressivamente ao longo dos anos. Numa interação sincera entre músicos e público, os rapeiros nos estimulam à empreitada do não-óbvio, à inserção no contraditório social. Eles nos fazem querer ser do morro. Quando eles cantam, eu tenho orgulho das mulheres que sobem e descem à procura de água, à procura de paz. A paz que elas querem. Paz que é muito para quem não tem nada.

quinta-feira, 13 de julho de 2006

Circulu


Círculo é infinidade. Impressão de movimento constante. Rotação propulsora contínua produtora de energia. Olhe para o centro e o contorno se move. Mire pra vc e sinta-se exatamente no meio da grande esfera. Como o protagonista do filme.

Acordei às 4 da manhã e minha cabeça gira sem parar. Dia real.

domingo, 9 de julho de 2006

Parabéns no 4 de julho!


AêÊêÊêÊê!!!!
"17" aninhos comemorados com amigos e o amor delaaaaaaaaa!
Essa é a Andrezza, minha cunhada de todos os tempos, já é de casa. É do meu irmão. É nossa!!
A foto foi no dia do níver dela, que curtiu os abraços, beijos, desejos de paz e felicidade, a comida e os presentes, é claro! =P

No momento registrado, ela está nos braços dele, ao natural e feliz, do jeito que todo mundo quer ser um dia. Parabéns, Andrezzita. Vc merece é mais, muito mais por toda força de mulher que tem. Bjããããoooo e tudo de melhor!!! =)

*Na foto, ao fundo, a cantora que enxugou o suor com o guardanapo que enviamos os nossos pedidos, entre eles, Raimundo Soldado. Será que foi por isso?

Alteru


Hoje foi um dia assim. Mais pros outros do que pra mim. Ontem e hoje. E é bom fazer sem pensar em vc. Satisfazer outro sorriso, ganhar um "obrigado" com o olhar. A era da sobrecarga precisa disso. O individualismo cansa, enjoa até. É um saco existir só pra si. Sinto que meu egoísmo se esvai. E o surpreendente: estou ótima! É o engraçado do inexplicável e gigantesco mistério chamado vida. Som de violão me conforta.

Fui toda pra alguns, menos pra mim. E, puxa, observar isso depois dá prazer. Fiz por gente que nem conheço, agi gratuitamente. É amor? Amar o próximo? Será? Poderia fazê-lo sempre. Viver disso. É bom existir na união, ser um pouco do muito, uma das andorinhas do verão. Perceber-se na multidão e saber que o seu pouquinho fez alguém feliz, ainda que na mesma intensiade do ato. O outro nunca deixa de ser algo de vc. Deveríamos pôr o outro sempre em primeiro lugar. Já pensou? Não, não dá... Somos humanos, não dá... Droga!

Vou me aceitar assim. Admitir o mundo do jeito que me foi explicado; o indivíduo da forma que se construiu. E continuamos montando as sociedades desta maneira. Sem pararmos para uma pequena reflexão que nos indicaria o caminho pelo outro. O outro como o propósito do seu bem particular. O coletivo como parte integrante para a satisfação própria. Ainda que a lógica tenha caráter egocêntrico, ela contemplaria o seguinte. Seria uma boa saída.

sexta-feira, 7 de julho de 2006

"Tem que estudar latim, menina!"


Ele é simplesmente show! Sintam só a pancada: advogado, professor universitário, presidente da Academia de Ciências Sociais do Ceará e coordenador de Pesquisa Acadêmica da Faculdade Christus. Ufa! Além desses títulos, o professor João Lemos é dono de muitos outros. Lá vai: espontaneidade, comunicatividade, simpatia e muita, mas muita vontade mesmo de ensinar! É bom demais bater papos com essa figura. Escreve ótimas poesias. Um dia, caí na besteira de indagá-lo sobre o amor e ouvi extamente o que idealizo em relação ao sentimento maior. Não é só nos termos jurídicos e nas regras dos textos acadêmicos que ele detona, não. Na vida, ele é PhD.

A foto acima registra o dia do 18º aniversário da Academia que ele preside (se liguem na cadeira). Cheio de naturalidade, ele comandou a solenidade sem nenhuma formalidade forçada, ele não precisa. Ao natural, o professor João Lemos consegue ser o melhor. E a beca? A cor mais bonita que eu tive de elogiar no dia seguinte. Fez todo mundo rir com o aviso "Calma, já tá acabando" depois de perceber o espanto das pessoas com as três folhas de seu discurso. Palavras estas que nem necessitavam de atenção prévia. Ele tem a moral de falar o que pensa, na lata.

Outro dia levei um conselho-carão porque não sabia latim. Seguindo o valioso conselho, está entre os meus planos entrar num curso. E eu sempre quis mesmo. Tenho muito carinho por esse mestre. Ele é experiência pura. Vivenciou fatos e sabemos que contra estes não há argumentos. Professor João Lemos, envio-lhe, virtualmente, um abraço cheio de admiração e contentamento pela oportunidade de conhecê-lo.

quinta-feira, 6 de julho de 2006

Música-da-Mata


Ainda bem
Que você vive comigo
Porque senão
Como seria esta vida
Sei lá
Nos dias frios em que nós estamos juntos
Nos abraçamos sob o nosso conforto de amar
Se há dores tudo fica mais fácil
Seu rosto silencia e faz parar
As flores que me manda são fato do nosso cuidado e entrega
Meus beijos sem os seus não dariam
Os dias chegariam sem paixão
Meu corpo sem o seu uma parte
Seria o acaso e não sorte
Neste mundo de tantos anos
Entre tantos outros
Que sorte a nossa, heim?
Entre tantas paixões
Esse encontro nós dois esse amor
Entre tantos outros
Entre tantos anos
Que sorte a nossa heim?
Entre tantas paixões
Esse encontro nós dois esse amor

Ainda Bem.
By Vanessa da Mata.

Música. Do Lat. musica; Gr. mousiké, das Musas, das belas-artes, especialmente dos sons. Música é bom demais. Mata de prazer ouvir um bom som, aquele que é "a sua cara". E eu morro de escutar a mesma faixa milhares de vezes. Música é a arte e a ciência de combinr esses sons em harmonia. No momento, Vanessa da Mata tem preenchido meus ouvidos com a melodia leve e simples das canções apaixonadas. Bacana demais. Depois de penetrada na mente, não há quem consiga observar a letra apenas com os olhos. Só consigo cantar "Ainda bem". Me mata.

Uma vontade de quem estudou um pouco de Análise do Discurso. Falar sobre as formações textuais: utilizar o "sei lá"ou o "senão" na letra da música foi fantástico para a frase cair na boca de qualquer um. Boa munição no meio pop (que ninguém consegue definir, então pode-se dizer que é MPB também. Afinal, ela canta algumas do Caetano, não é isso?)... "Conforto de amar" traduz em outros termos a tranqüilidade interior que o sentimento traz . Boa também porque é expressão incomum. Pequena e arrumadinha, é quase intelectual. Matou a pau, Vanessa.

"Cuidado" e "entrega" nem preciso dizer. São as palavras exatas pra quem tem um amor. "Tantos outros", "anos" e "paixões", é "sorte" mesmo achar que encontrou o alguém ideal. E é ótimo se imaginar como sortudo(a) porque amor de verdade é raro. Daí a dignificação da sensação. A raridade dá status de excelência a quem alcança. Lá vai o amor se justificando como o maior dos sentimentos de novo. Mais uma dentro. Vanessa mata mesmo. Acho que ganhou mais uma fã, viu?! =)

terça-feira, 4 de julho de 2006

Sapore mille


Que sabor vc tem?
Que gosto vc dá?
A boca prova o que o interno clama.
A boca fala a língua da mente.
O dente morde o sólido suculento.

Vamos nos deixar beijar, meu bem.
Prova a minha carne que eu testo teu sabor.
Reciprocidade sem parâmetro é a saliva.
Vem, vem, vem!
O vermelho te chama.

Não precisa de olho, nem de cheiro.
A boca é competente no paladar.
A sensação é completa na descida.
É festa de salgados, doces, amargos e azedos.
Vem, sinta comigo todos os gostos.

Esmero


Noite de domingo, todo mundo em casa, comendo pipoca e vendo Faustão.
E nóis, que que faz? Trabáááia!!

Mas eu gosto! =P

segunda-feira, 3 de julho de 2006

Vita



Datas, hora, agenda, projetos.
Pára!
Continuar, seguir, movimento, levar.
Não pára.
Aqui, junto, silêncio, sustentáculo.
Fica.
Solto, livre, distante, um.
Não dá.
Olhar, calor, sentir, pra mim.
Você.
Crer, você, gostar, querer.
Eu.
Começo, parceria, fertilidade, vida.
Nós.

Teste


Faça vocę também Que gęnio-louco é vocę? Uma criaçăo de O Mundo Insano da Abyssinia
Que gênio louco você é? Eu sou o Kubrick! Éééé!! =P
Teste bacana pra quem tem curiosidade sobre si.
(O interessante é que eu posto sem ainda ter divulgado o site pra ninguém. Sou só louca; gênio definitivamente não).

domingo, 2 de julho de 2006

Amicitate II


O semblante de piveta é inegável. Essa foto já tem uns oito anos. Tempo de construção de um sentimento muito vivo e bacana entre mim e a Bel. Ela é a minha "cumade", de todos os tempos e todas as horas. Sabe de mim. Já chorei de alegria quando tive noção disso tudo. Oito anos, cumade. Durante quatro deles, o contato era diário, mas como boas estudantes que fomos, a universidade provocou distância física, ainda bem que foi só essa. =)

Aí vem o tempo e bota na mesa todas as cartas reveladoras de que, de piveta, vc só tinha esse rostinho mesmo. Sempre foi a dona dos comentários mais coerentes. Cheia de amor próprio. Datas nunca foram esquecidas. A super memória também é dela, me ajuda na lembrança dos momentos. Ela revive, enquanto eu me esforço e quase nunca lembro. Isso já virou piada.

Hoje, a Isabel é um mulher linda - e fortíssima - porque tem o valor raro que as menininhas da nossa idade não têm. Eu simplesmente acho o máximo não sermos iguais, não integrarmos essa maioria banal. Amamos nossas mães e agimos como se conhecêssemos a vida. Nosso diferencial.

Minha cumade, sou uma grande fã sua.
Mil beijos.