sábado, 23 de junho de 2007

Minha chefe é gente boa!

É praxe. Chefe, na imensa, estrondosa, esmagadora, indiscutível maioria dos locais de trabalho, é sinônimo de cão, praga, discórdia, infelicidade, pressão, depressão, desemprego. Maaaaaaaas, eu, logo eu que detesto as conveniências urbanas, tive a imensa sorte de ter uma super-chefe-"mãe". Deu certo!

O nome dela é Marne. Sim: M-A-R-N-E. Assim como soletramos em todas as ligações ou preferimos detalhar para as expressões estranhas que, no meio da conversa, soltam os famosíssimos Marní, Marnê, Márme etc. Mas o importante mesmo, meu maior intuito aqui é fazer um adeclaração de arrepiar: minha chefe é gente boa!

Isso mesmo. Minha chefe é gente boa pra caramba. Trabalhamos juntas há um ano e, hoje, a considero uma amiga. Aprendo, mais do que o ofício, muitos lances importantes para se desenrolar nesse mundo. Para mim, sua principal característica é a força. Só não se dá bem com a Marne quem não quer.

Fora do ambiente de trabalho, pode ser ainda melhor. Almoços - até na casa dela (pasmem!) -, passeios, lanches. O mais inusitado aconteceu ontem à noite e talvez tenha sido o grande motivo para este post. De repente, mi vi às 19h de uma sexta-feira na Av. Monsenhor Tabosa comendo pipoca de carrinho e água de coco jogando conversa fora com a chefe. Não foi um happy hour com cerveja e elementos provocadores da descontração. Foi um momento de companhia agradável, assim, de graça, como tudo de melhor na vida é.

Chefa, um abração pra ti. Quero ser uma super mulher que nem você!

terça-feira, 19 de junho de 2007

Orgulho, paciência e solidão

"Talvez sejam precisas três coisas para se escrever: orgulho, paciência e solidão", fala Lobo Antunes. E não será mesmo?

Escrever é sair daquele mundo que estávamos - eu e você - e vir para este. Algo o trouxe até aqui e você está, agora, fora do outro mundo. Entrou no meu. Ainda que apareça por aqui para me questionar ou tentar me revelar por estas letras soltas. É você, leitor(a), em outra esfera de sintonia.

Tenho produções de quando ainda era adolescente. Histórias pertinentes às minhas próprias situações. Mas o interesse nascia e morria em mim. Talvez uma professora aqui, acolá me perguntava se eu queria que a redação tal fosse publicada no jornal de domingo. "Não, obrigada". Por que compartilhar algo meu? Por que trazer muitos para o meu mundo só meu?

Trago e convido quem quiser. Tudo aqui é fruto de minha singular paciência e solidão. Se quero compartilhar, faço-o como agora. Bem-vindos a um pouco de mim. A um mínimo que permito e talvez alguém se interesse mais. É isso.

Escrever é, como diz Antunes, puro orgulho também.

sábado, 2 de junho de 2007

Luce

Mary, sua festa foi linda. É o que merece e muito mais!! Aqui vai uma homenagem simples, carinhosa e intensa. Assim como você.
Mil beijos. Arrasamos!