segunda-feira, 11 de setembro de 2006

Ratio essendi


Quando a sensação do gostar invade é a injeção de vida que chega novamente. Brilhante ser humano divino este que por aqui vive. A sensação é a dos dias, das manhãs claras de vento frio na Fortaleza de 27º C, no dia 11 de setembro de 2006. O cheiro bom de gente circulando, o sono que se esvai naturalmente. O gostar te proporciona a percepção de tudo isso.

Maravilhada, só consigo ser grata pela vida. Pela mãe que me dá o maior amor do mundo, os amigos que me mostram a alegria fácil, o parceiro ideal que se empenha por um projeto nosso. Hoje eu senti o viver como há tempos não o fazia. Por isso o texto subjetivamente alimentado. O motivo? Uma demonstração de querer enorme, uma dedicação gratuita por um ideal de amar tranquilamente. Produzir e reproduzir no ciclo.

A rotina quase faz sentido nessa hora. Os relógios quase se justificam não deixando dúvidas para as rugas. O mundo quase me diz: "Eu sou assim, Juliana. Não tem jeito". E eu acato com um sorriso tímido de quem subentende o não dito em todos os ditos, a intenção das flores e o porquê da chuva. Mas eu sou como todos os outros, divinamente igual. Sou perecível aos rumos incertos e às investidas econômicas como se isso fosse planejar a vida. Que bobagem. Ter outro alguém divino se permitindo a você vale mais do que tudo.

Ratio essendi.

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