domingo, 17 de setembro de 2006

Civitate de Amore


Sou leve, me sinto samba, sono, luz. É você, meu bem, grande motivo da minha calma, justificativa ideal pro meu levar à toa. Já me sinto a sua benvinda companheira de que Chico fala. E quero sê-la no ideal. O som do dia acordado irá nos apressar e vamos questionar como é difícil amanhecer. A cidade dos indivíduos precisa amar. Será que conseguimos?

Os afazeres vêm nos pertubar e eu te chamo pra fazer samba comigo até mais tarde. Vou tornar mais longo o bom do seu dia e mais radiantes as cores ao seu redor. Vou gritar dentro de você e deixar o som ecuar por quantas vezes quiser ouvi-lo. Vou te girar e me girar em você. Vamos ficar tontos, mais tontos. Intento te surpreender. Apesar do sempre, vou buscar ser novidade e insistir no belo.

Vou te provocar a leveza, o samba, o sono e a luz que sou hoje. A pressa urbana não será abalo, meu colo vai te acalmar de todas buzinas, de todos os sermões desnecessários. Eu me camuflo no meu cheiro onde quer que você esteja. Te provo a segurança a que o nosso sentimento nos induz. Nada de correria. Vamos fazer samba e muito amor na calmaria do nosso lar. Espetacularmente nosso.

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