sexta-feira, 30 de junho de 2006

Libertate


O sossego de antes desapareceu. Há algo diferente por aqui. É bom pensar como inocente, é bom não ter obrigações sérias, é tranqüilo não ter que olhar sempre pra cima como se fosse imbatível. Ninguém é imbatível. A companhia fortalece, ter o outro ajuda. É a velha questão dos sentidos necessários à mente que pretende sobreviver no meio. Por que a alma não cansa?

Vou sair do cômodo, penetrar o real, desligar-me do conforto da espera, vou me jogar nos dias. Eu vou pisar no chão, descalça.
Auto-suficiência, comprove-me o que exibe a todos!

Ontem foi um momento descompromissado. Como eu quis, como eu gosto. Dar um basta em obrigações, ainda mais as pequenas. Tarde com chocolate, refrigerante, pele e olhar. É o que vivi. A liberdade como eu gosto e como eu quis. Acho que meu objetivo é ser criança.

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