"Em vez de amor, dinheiro, fé, fama e equidade, me dê a verdade".
Henry David Thoreau
Esse cara é o autor da teoria da Desobediência Civil, o discurso que envolveu Gandhi na luta pela independência da Índia e do Paquistão. Parece ter sido também o cara dono das palavras que encheram o peito de Chris McCandless de coragem e vontade pela verdade da vida e o fizeram seguir até o Alasca, sozinho, para, somente assim, encontrar o "certo".
Chris descobriria que até a verdade é conceito relativo que faz parte da criação humana e sentiria, numa descoberta instintinva (como preferia acreditar), que dois é melhor que um. Baseado numa história real, Na Natureza Selvagem conta a aventura de um jovem de 22 anos que busca a máxima solidão para conhecer seus próprios sentimentos, exercer os seus instintos e, assim, interpretar a vida que lhe chega em tudo e em todos.
Inteligência, ousadia e extremismo. Conceitos por vezes qualidades, por outras defeitos. Juntos, podem construir o belo inimaginável, ao mesmo tempo que levam facilmente à finitude das coisas. No filme, aprendemos que o radicalismo às vezes só consegue ser bonito e que o equilíbrio pode ser útil tratando-se de um ser nascido para o convívio social. Que se conhecer pode ser a maior segurança para o desenrolar dos dias; e mais, que a família é realmente a base que sustenta a formação da identidade. O aprimoramento fica por nossa conta.
Mais parcial do que nunca, não posso deixar de rasgar a seda pro Sean Penn. Além de ser um dos meus atores preferidos, creio que esse filme foi o melhor de sua carreira por trás das camêras. Escolheu um ótimo fotógrafo que soube balancear o peso do protagonista e de seus ambientes. E a trilha com o vocalista do Pearl Jam? Perfeita!
Thoreau parece ter conseguido prever, em plena América do final do século XIX, que a briga interna entre os instintos humanos e as regras socias pode ser bem maior e ter desfechos bem distintos do conformismo geral. Ele sacou que a nossa natureza é mais que humana, é selvagem.
14 comentários:
Lendo e aprendendo :)
gostei do que eu lí!!!! ^^
Hahaha
Obrigada!
Ju, gostei tanto do seu blog que add seu link no meu!!!
bjsss
Ahahauh, vc faz niver no msm dia que eu!!
Olhaê! Mais um pisciano na família blogueira!!! Hehehe
Sacudi o mofo e estou dando a volta por cima. Aos pouquinhos, porque meu universo real dá três voltas no paralelo!
Cada dia mais a humanidade tende a reconhecer a relatividade "da verdade" e de tantas outras situações postas no seio da organização social. De "Apel" às telinhas percebemos como é importane possuirmos o olhar crítico para "as verdades da vida em sociedade". E, como não poderia ser diferente, a sta., mais uma vez, sente a realidade e se expressa de forma brilhante na sua válvula de escape. Parabéns! Vc existe com capacidades/qualidades dignas de um ser que foi plantado na terra para ser superior.
Bjão!!!!
já tinha ouvido falar sobre...
interessante as ideias do doido ai;
http://asseteartes.blogspot.com/
vlw
Bom texto, mas faltou dar mais detalhes.
É um filme? quem produz? quem atua? qual o nome?
Pecou pela falta de informação básica, mas no geral é um ótimo texto com boas palavras. Bem rico também.
Comenta aí:
http://www.andisaidgoddamn.blogspot.com/
Fernando! Isso tudo tá no texto. É só ler com mais atenção.. Abraços e tudo de bom!
Ju!!! Que bom, post novo! Jà vou lá embaixo comentar no do Quintana tb, que é o meu poeta favorito.
Bom, não preciso nem dizer que vou procurar pelo filme, gosto muito do trabalho do Sean Penn, amo o Eddie Vedder e existencialismo tb é a minha praia.
Feliz dia dos namorados pra vc e pro seu bonitão!
Beijo!
Letícia.
Hahaha
Então esse filme foi praticamente feito pra vc! =)
Por onde andas?
Sempre por aqui!! =)
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